Os personagens:
Hillary Collyns (personagem principal):
Depois de ter passado 12 anos em New Hampshire, Hillary Collyns volta a sua cidade natal Nova Orleans,que não é mais a mesma.Começa em uma nova escola,junto a sua prima Mary, pelo seu carisma e educação Hillary logo faz novas amizades e reencontra também os amigos de infância. Acaba conhecendo Lasher Tousend e se encanta misteriosamente por ele, o mesmo vive a irritando perecendo que a conhece desde muito tempo, o que ela não sabe se é bom ou ruim.
Gaia Willians:
Gaia irmã(adotiva) de Lasher, é uma garota misteriosa,mora em um cemitério junto com seu irmão e seu primo e melhor amigo David Willians.Gaia adora animais de estimação e tem um misterioso gato preto, Bigode.Os pais de Gaia morreram cedo, então ela passou a morar com seu tio em Nova Orleans.
Lasher Tousend:
Abandonado por seus pais verdadeiros, Lasher foi adotado pelos pais de Gaia que o encontraram morando na rua. Lasher encanta misteriosamente Hillary recém chegada ao colégio mas a trata como se já a conhecesse o que a deixa com raiva.
David Willians:
David Willians primo de Gaia e Lasher é um pouco brincalhão, mas quando o assunto é seus primos ele não acha graça. Adora ficar perto deles e os protege de todas as formas.
Estava correndo dentre corredores escuros e tenebrosos,sendo perseguida por algo tão ameaçador que minha mente não queria identificar,somente aparecera como um borrão negro,algo que me agoniava.De repente me deparava em uma floresta, talvez de dia, mas a luz não passava muito bem dentre os galhos, apenas desenhava riscos luminosos acima de minha cabeça. Não demorou muito para meu medo voltar, porém,dessa vez voltou pior. Passos surgiram atrás de mim,comecei a me virar lentamente pois o medo não deixava,o que era apenas um borrão agora estava muito mais claro,mais real e assustador,estava apenas um passo para aquele terror me dominar.Agora estava frente a frente com meu medo, comecei a erguer minha cabeça para descobrir, quem ou o que tanto me atormentava naquele momento ...
Capitulo 01 - O Gato
Estava correndo dentre corredores escuros e tenebrosos,sendo perseguida por algo tão ameaçador que minha mente não queria identificar,somente aparecera como um borrão negro,algo que me agoniava.De repente me deparava em uma floresta, talvez de dia, mas a luz não passava muito bem dentre os galhos, apenas desenhava riscos luminosos acima de minha cabeça. Não demorou muito para meu medo voltar, porém,dessa vez voltou pior. Passos surgiram atrás de mim,comecei a me virar lentamente pois o medo não deixava,o que era apenas um borrão agora estava muito mais claro,mais real e assustador,estava apenas um passo para aquele terror me dominar.Agora estava frente a frente com meu medo, comecei a erguer minha cabeça para descobrir, quem ou o que tanto me atormentava naquele momento ...
- Filha acorda que sua prima está quase chegando com algumas amigas-gritou minha mãe, que no susto me fez cair da cama.
- Era somente um sonho -murmurei a mim mesma-mas parecia tão real.
- Filha já está de pé? Não quero ter que ir até ai - berrava minha mãe.
- Já mãe – completei ficando de pé.
Levantei com preguiça, olhei para o relógio que marcava 8:30 da manhã "Por que alguém viria tão cedo em pleno domingo?" pensei comigo mesma.
Mary era minha prima por parte de pai, éramos muito diferentes, principalmente em nossas personalidades. Além de tudo eu a achava muito mais bonita do que eu, ela era alta para sua idade, assim como eu, em torno de 1,67cm,era bem magra, tinha cabelos negros e longos, olhos perfeitamente azuis turquesa, ao contrário de mim, sua personalidade demonstrava confiança, maturidade e liderança, além de ser super gentil e carinhosa. Para mim, eu nem chegava aos seus pés, pois eu era muito extrovertida e imatura, pelo menos era alegre e educada.
Fui até o banheiro,prendi meus cabelos ruivos em um coque, escovei os dentes e troquei de roupa, desci as escadas vestindo um suéter vermelho, por causa do frio que fazia, e uma calça preta desbotada. Minha mãe estava na cozinha preparando o almoço especial para nossas queridas convidadas - mas tão cedo?, pensei eu.
Não demorou muito para a campainha tocar, Mary apareceu na porta vestindo uma blusa preta com uma calça jeans branca, e um All Star desbotado, o que era estranho de sua parte. Ela não estava sozinha, estava acompanhada por garotas.De alguma forma senti que já as conhecia. Elas me abraçaram, todas juntas, que me fez cair com tanto peso, aquele abraço me fez reconhecê-las,eram minhas amigas de infância que eu não via há doze anos, pois havia me mudado de Nova Orleans para New Hampshire por causa do emprego do meu pai, ainda sim me reconheciam, mas também,eu não havia mudado tanto, minha pele continuava branca como porcelana, meus olhos azuis turquesa e meu cabelo liso e vermelho sangue, minhas maças do rosto eram bem rosadas assim como minha boca, apenas meu cabelo havia mudado, estava na altura da cintura.
A primeira a se levantar de cima de mim foi July, minha ex -vizinha e a mais extrovertida do grupo, com cabelos negros e encaracolados que havia crescido até o ombro, com pele pouco bronzeada e olhos castanhos avermelhados, estava medindo, provavelmente, 1,64 de altura,pouco menor que eu e Mary. Em seguida era Carolyne irmã de July, a princesinha e a mais fofa, com cabelos castanhos claros e encaracolados só que mais longos do que a da irmã, com olhos também castanhos, mas ao invés de avermelhado eram escuro dando a sensação de serem praticamente pretos, era um pouco mais alta que a sua irmã, media em torno de 1,66. A próxima era Lorelay com cabelo cor de chocolate, curto e olhos um tom de verde esmeralda, sua pele era parda tinha a mesma altura que July e era a mais simpática. Por ultimo era a mais tímida e envergonhada, Thalita com cabelos loiros e longos, somente enrolado nas pontas e seus olhos eram de um belo azul,como safira,era do mesmo tamanho que eu e Mary.
-Hillary ! Quanto tempo!Que saudades de você prima-exclamou Mary.
Eu estava tão feliz por estarem em minha casa,todas nós reunidas de novo,não havia palavras para descrever tal emoção.Após almoçarmos na sala, único lugar da casa com menos caixas de mudança ,subimos ao meu quarto.Quando entrei, desocupei a cama,para que elas pudessem se sentar.Havia tantas novidades para compartilharmos,minhas amigas e eu reunidas.Quando começou a anoitecer meu tio ligou para avisar que já estava vindo busca-las,realmente ele deveria estar perto quando ligou,pois chegou em bem pouco tempo.
-Hillary tenha cuidado se for sair,tem acontecido muitos assaltos em Nova Orleans,além disso,muitas pessoas tem desaparecido, algumas foram encontradas mortas-alertou-me Mary antes de sair porta a fora.
-Irei me cuidar,não se preocupe.Suponho que você também deve ter cuidado- disse a ela.
Me despedi e as vi entrando no enorme carro de meu tio.Ainda estava claro e como minha mãe havia entrado no banho resolvi dar um passeio para conhecer o bairro novo.Coloquei uma calça jeans preta um moletom rosa pink e meus tênis,escrevi um bilhete para avisar minha mãe e o deixei em cima da mesa.Sai pela rua,o crepúsculo ainda estava no ceu,então eu teria meia hora antes do anoitecer.Haviam crianças na rua jogando bola e seus pais os vigiavam da calçada,sempre os alertando dos carros que estavam vindo,cachorros estavam soltos na rua e passarinhos nos fios de luz.Coloquei meus fones de ouvido para ouvir minhas músicas prediletas e fui,admirando a paisagem ao meu redor enquanto andava em meio a calçada.Haviam casas de diversos jeitos e cores,não muito longe de casa havia um cemitério,o que me surpreendeu.Ao passar pela frente do cemitério avistei um gato preto de olhos vermelhos,me assustou pois ele ficava me olhando,comecei a sentir arrepios na espinha,como se aquele animal fosse me fazer algum mal,dei um passo a frente e outro para trás e o gato continuou a me olhar,ele me olhava e olhava para dentro do cemitério como se me chamasse...
-Bigode,vem aqui-disse uma garota,que vinha de dentro do cemitério.
Ela segurou o gato nas mão e começou a me olhar,ela era linda,tinha a pele do mesmo tom que a minha e cabelos pretos longos e enrolados ,tinha olhos vermelhos,sua boca estava bem vermelha como sangue,usava um vestido(apesar do frio que fazia)com bordados pretos,usava uma bota preta para combinar e um colar pratiado com uma caveira e uma pulseira de prata.
-Gaia!-disse um rapaz que vinha de dentro do cemitério-Lasher já está vindo...Não sabia que tinhamos visitas-falou apontando-me com o indicador.
-E não temos-respondeu a garota-não sei quem ela é.
-Ah!-suspirei-me desculpe...já estou indo-disse aumentando o som da minha música.
Não demorei muito para chegar em casa,minha mãe brigou comigo por eu ter saido sem a permissão dela.Fui ao meu quarto e me deitei,estava cansada e teria que acordar cedo para ir a escola na manhã seguinte. Iria ,junto com minhas amigas, era meu primeiro dia de aula nessa escola.
Capitulo 02 - A Caminho Da Escola
Acordar as 5:40 não é fácil.Estava tão nervosa, e também como não ficar, era estranho ter que mudar para um novo colégio no meio do ano letivo, mesmo que tenha Mary e minhas velhas amigas, me sinto como se fosse estar sozinha .Sabia que "algumas aulas não estaremos juntas" esse tipo de pensamentos era o que me atormentava.
Coloquei a melhor roupa que tinha no closet, afinal como dizem " A primeira impressão é essencial"ou algo parecido.Enfim, coloquei uma saia preta com xadrez vermelho e branco, a blusa branca com o emblema do colégio em azul, uma gravata vermelha e uma jaqueta de couro, uma bota All Star para combinar com o visual rebelde.Deixei meus cabelos ruivos soltos, passei rímel, lépis de olho e um batom rosa fraco.
Assim que cheguei na escola, Mary, July, Carolyne, Lorelay e Thalita me esperavam no portão, que era alto em com grades e pretos.Enquanto entrava reparei no belo jardim que havia junto a belas cerejeiras, o lugar era simplesmente lindo, o prédio principal não me parecia velho deveria ter sido construído a pouco tempo.Fui interrompida de meus pensamentos pela minha adorável prima:
Abri meus olhos, visualizando o crepúsculo no céu, olhei para o relógio de meu celular, que indicava que estava tarde.
Procurei ao meu redor e nenhum sinal de vida, provavelmente estaria sozinha naquele imenso colégio.Levantei-me com preguiça,ainda com pouco de sono.Minha face, provavelmente estaria inchada, por causa das lágrimas que escorreram pelo meu rosto antes de adormecer.
-Mesmo que consiga o que eu quero,sabe que o que aconteceu no passado não vai voltar-disse a outra voz-e já era para ela estar morta se não fosse sua incompetência.
"Já era para estar morta?Quem era para estar morta?"eu estava completamente confusa, de quem falavam e quem eram?
Coloquei a melhor roupa que tinha no closet, afinal como dizem " A primeira impressão é essencial"ou algo parecido.Enfim, coloquei uma saia preta com xadrez vermelho e branco, a blusa branca com o emblema do colégio em azul, uma gravata vermelha e uma jaqueta de couro, uma bota All Star para combinar com o visual rebelde.Deixei meus cabelos ruivos soltos, passei rímel, lépis de olho e um batom rosa fraco.
Quando o relógio marcou 6:40 resolvi sair, pensei em passar na casa de Mary para irmos juntas, já que não sabia muito bem o caminho.Mary não morava tão longe, peguei meu ipod, minha bolsa e fui andando a caminho de sua casa.Passei na frente do cemitério, por coincidência, o gato estava lá, me encarando como sempre, com aqueles ameaçadores olhos vermelhos.Sem perceber acabai parando e o encarando, o que era estranho, até que novamente, chegou a garota de cabelos negros para salvar seu precioso gato.
-Bigode o que você está fazendo volte para casa-disse ela.
A roupa que a garota vestia chamou minha atenção...Usava novamente um vestido curto preto e uma rosa branca bordada, com mangas compridas que se estendiam até o dedo indicador, prendendo-o, uma sapatilha preta pouco chamativa.
-O que você faz aqui novamente??-perguntou ela-Não tem NADA para você aqui!!
-Me desculpe-disse envergonhada como se estivesse feito algo errado.
-Gaia!O Lasher já está vindo...O que ela faz aqui de novo??-perguntou um garoto que saia de dentro do cemitério.
Ele tinha cabelos claros na altura do ombro, seus olhos eram escuros, provavelmente castanhos, era pouco maior do que eu deveria ter 1,70 ou mais.
Escuto mais passos vindo de dentro do cemitério, onde saia um outro garoto.Bem provável que tinha a mesma altura que o outro, seu cabelo era liso e preto, por incrível que pareça seus olhos estavam vermelhos , tinha um corpo físico bom, talvez malhasse e era magro.Os dois deveriam ter a mesma idade que eu, não pareciam velhos ou novos, a menos não para mim.
-Como ela chegou até aqui??-falou apontando para mim.Com uma voz friamente, que quase me congelou no lugar.
-Isso quem tem que saber é ela e não eu??-respondeu a garota chamada Gaia, que segurava o gato entre as mãos.
-Me desculpe, novamente-disse me afastando do cemitério.
Perdida em meus pensamentos acabei me perdendo do caminho que me levava a casa da minha prima.Mas eu estava incomodada o garoto de cabelos pretos, de certa forma, não me era estranho e também mesmo que seja um pouco, me atraia.Sem perceber esbarrei em alguém deixando minha bolsa cair e tudo o que estava dentro a mostra, sorte que não havia nada para esconder.
-AI MEU DEUS, foi mal eu não te vi- falei enquanto me abaixava para pegar minhas coisas.
-Sem problema, ah... desculpe perguntar mais você não é a prima da Mary??-falou ele.
-Ah sim você a conhece??-perguntei
-É mais ou menos,temos química juntos e ela não parou de falar de voc
ê-respondeu-afinal meu nome é Taylor Brown, tecnicamente eu soube de você pelo meu pai!!
-Seu pai??- estava confusa com aquilo.
-É você vai vê-lo em breve.Está perdida não??Posso te acompanhar até a escola??
-Claro-disse alegremente.
Bom não havia falado para Mary que iria com ela mas estava feliz de conhecer mais alguém e Mary iria me entender.
Capitulo 03 - Confusão
Assim que cheguei na escola, Mary, July, Carolyne, Lorelay e Thalita me esperavam no portão, que era alto em com grades e pretos.Enquanto entrava reparei no belo jardim que havia junto a belas cerejeiras, o lugar era simplesmente lindo, o prédio principal não me parecia velho deveria ter sido construído a pouco tempo.Fui interrompida de meus pensamentos pela minha adorável prima:
-Parece que minha prima já fez amigos!!E que belo amigo...Mas ele não me interessa.
-Mary-gritei, logo em seguida virei para o Taylor-Me desculpe não sei como somos da mesma família-Fiz drama enquanto falava.
- Obrigado priminha-reclamou ela.
Todos começamos a rir.Pouco tempo depois o sinal tocou,Taylor se despediu dando um beijo em minha mão que me fez corar, as meninas foram embora junto e Mary me levou até a secretaria.
Ao passar por uma porta de vidro Mary me levou a uma mesa onde uma bela mulher se apresentava, aparentemente tinha 23 ou 24 anos.Vestia uma roupa social branca e preta e pendurado em seu pescoço um crachá onde havia escrito 'Lila Thompson'.
-Com Licença-Falei interrompendo-a, que estava carimbando papéis-Sou nova e meu nome é Hillary Collins é com você que tenho que falar??
-Sim você está no 2° ano não??-respondi sim com a cabeça-ok, assine isto,qui está seu horário e o número de seu armário-Ela falou enquanto me entregava 3 papéis e uma caneta.
No formulário que ela me entregou havia todo tipo de pergunta, elas eram desde "Seu nome completo" até "Tem filhos,Usa drogas" se existisse algum drogado acho que ele não teria respondido sim.
Assim que saí da secretaria, analisei meu novo horário, minhas primeiras aulas eram de Biologia na sala 08, andei em meio corredores desertos que por pouco tempo me fez pensar que era igual aos corredores do meu terrível pesadelo, não demorou muito para eu começar a ficar nervosa.Cheguei na sala, por azar a porta estava aberta e havia um senhor de aproximadamente 60 anos,com talvez 1,73 de altura e cabelos brancos junto a pele alva.Sem muita esperança de não ser notada bati na porta o que fez ele me olhar com olhos extremamente calmos com um tom meio mesclado.
Comecei a entrar devagar, apostava que até uma tartaruga passaria de mim.Quando cheguei perto dele entreguei um dos papéis que a secretaria havia me entregado.A sala era completamente alegre, todos conversavam e haviam todos os tipos de pessoas.Enquanto olhava pela sala me deparei com olhos me encarando, mal podia acreditar mas era a mesma garota do cemitério, reconheci outro par de olhos, mas esses me alegravam, era Taylor, o que me deixou feliz.
-Pessoal essa é Hillary Collins, ela veio de New Hampshire e espero que sejam legais com ela-o professor falou-Sente se ali ao lado de Gaia.
Por sorte iria ficar ao lado de Taylor também ,dei um sorriso meio envergonhada com meus pensamentos e me dirigi até o assento.Não gostaria de começar o ano mal então enfrentei meu medo e resolvi falar com a garota de cabelos negros ao meu lado.
-Oi meu nome é...
-Cala a boca-Ela interrompeu-me,sua voz foi tão fria que me congelou a ponto de eu não conseguir falar mais nada.
-Não se preocupe-disse uma voz atras de mim.
Era uma bela garota de olhos chocolate e cabelos alaranjados com a pele um pouco bronzeada o que a tornou muito bela.
-Ela é assim com todo mundo-disse ela-E prazer sou Lucy Fialla.
-Oi-respondi alegre,parecia que ela não me odiou como a outra.
Me tornei amiga de Lucy nessas duas aulas, falamos tanto que o professor chamou nossa atenção, assim como ela também conversei muito com Taylor.
Quando que o sinal bateu para avisar que era hora do recreio Taylor me perguntou se não queria sentar com ele, respondi que preferia sentar com minha prima,mas agradeci pelo carinhoso convite.Quando passei pela porta avistei o mesmo garoto de hoje de manhã, que estava perto de Gaia e do outro garoto.Lucy reparou no meu olhar e me disse que seu nome era Lasher Tousend e era irmão da Gaia.
Quando que o sinal bateu para avisar que era hora do recreio Taylor me perguntou se não queria sentar com ele, respondi que preferia sentar com minha prima,mas agradeci pelo carinhoso convite.Quando passei pela porta avistei o mesmo garoto de hoje de manhã, que estava perto de Gaia e do outro garoto.Lucy reparou no meu olhar e me disse que seu nome era Lasher Tousend e era irmão da Gaia.
Mary e as meninas estavam na fila da lanchonete, por sorte consegui alcança-las em meio a multidão.Havia diversas comidas para se escolher, optei por nachos mexicanos e uma garrafa de refrigerante, enquanto saia da fila que me sufocava tropecei e derramei todo minha comida mexicana em alguém,por ironia do destino esse alguém era Gaia.Neste momento ela me fuzilava pelos olhos ardentes de raiva.
-SUA IDIOTA VEJA O QUE VOCÊ FEZ!!-gritava ela.
Naquele momento não sabia o que eu deveria fazer, e o que deveria pensar? Talvez: "vou ficar com fome" ou "é agora que eu morro".July e Mary entraram na minha frente em forma de escudo. Todos que estavam no refeitório começaram a gritar 'BRIGA,BRIGA' o que só piorou a situação, Lasher estava ao lado de quando ela partiu para cima de mim,ele a segurou o que a deixou com raiva.Ele a levou para fora do refeitório,talvez para ela se acalmar,e eu morrendo de vergonha sai correndo para o lado oposto do colégio.Encontrei uma árvore na qual me encostei e acabaram caindo lagrimas de meus olhos automaticamente.Sem perceber acabei dormindo ali,embaixo daquela mesma árvore.
Capitulo 04 - Medo.
Abri meus olhos, visualizando o crepúsculo no céu, olhei para o relógio de meu celular, que indicava que estava tarde.
Procurei ao meu redor e nenhum sinal de vida, provavelmente estaria sozinha naquele imenso colégio.Levantei-me com preguiça,ainda com pouco de sono.Minha face, provavelmente estaria inchada, por causa das lágrimas que escorreram pelo meu rosto antes de adormecer.
Andei até dentro do colégio,que estava pouco iluminado dando a impressão de eu estar em um filme de terror.Não se ouvia passos muito menos conversas, o silêncio que estava quase mortal, me dava um pouco e medo,eu nunca havia gostado de silêncio,principalmente quando estava sozinha em algum lugar.Fui ao banheiro ver como estava o estado de meu rosto, por incrível que pareça não estava tão ruim, lavei meu rosto e comecei a respirar devagar para ver se meu medo passava.
Sai do banheiro e voltei a andar em silêncio pelo corredor, até escutar uma voz masculina, que não me era estranha, andei em direção aquela voz até novamente me surpreender em escutar outra voz, mas dessa vez feminina, talvez por causa da distância não conseguia escutar muito bem o que estavam dizendo.Talvez pensassem que não havia ninguém ali, andei fazendo as vozes ficarem cada vez mais altas, tentando não fazer barulho até chegar perto de uma porta, na qual estava fechada, onde as vozes vinham mais altas, encostei-me na porta tentando reconhecer aquelas vozes.
-Preciso disso e você sabe muito bem!-dizia a voz masculina-Sabe que pra conseguir o que quer também terá que mata-la.
"Matar?Matar a quem?"pensei.-Mesmo que consiga o que eu quero,sabe que o que aconteceu no passado não vai voltar-disse a outra voz-e já era para ela estar morta se não fosse sua incompetência.
"Já era para estar morta?Quem era para estar morta?"eu estava completamente confusa, de quem falavam e quem eram?
-O que faz aqui?-disse uma voz vindo atrás de mim.
Virei-me para encarar a pessoa atrás de mim, a primeira coisa que vi foram seus olhos vermelhos como sangue."Lasher, o que ele faz aqui?".
-Também devo lhe perguntar a mesma coisa-respondi.
-Senhorita Collyns,Senhor Tousend!!O que fazem aqui?-escutei outra voz.
Virando-me novamente dou de cara com a professora Lara.
-Professora eu...eu...-abaixei a cabeça pensando em uma desculpa,não queria contar-lhe que havia adormecido dentro da escola.
-Acabamos nos encontrando e iria leva-lá para conhecer a cidade mas meu carro estava no estacionamento da escola, pois voltei no carro de Gaia hoje-Mal podia acreditar, ele estava me ajudando?
-É verdade, estava andando perto da sua casa e ele me convidou-disse com a voz um pouco falhando, sinceramente era péssima para mentir, mas esperava que ela acreditasse.
-Tomem cuidado-falou,o olhar que dirigia para mim era meio desconfortante, como se não gostasse de algo que falei.
Lasher continuou a encenação pegando em minha mão me guiando até a entrada do estacionamento, onde se encontrava uma Ferrari Califórnia 2012 preta com as rodas em destaque brancas.Pegou as chaves no bolso, eu não acreditava que iria andar naquilo, e como um garoto de 16 anos tinha aquilo?E como que ele morava em um cemitério?Como dizem: 'Gosto não se discute',mas tudo bem.Assim que a professora parou de olhar me soltei da mão de Lasher e andei na direção contrária, Lasher segurou minha mão que me fez corar, e muito.
-Aonde pensa que vai??-perguntou-me.
-Para casa?-respondi com a cabeça baixa para que ele não pudesse ver meu rosto.
-Não vai não, vai sair comigo.
Olhei incrédula em seus olhos esquecendo de como eu estava,com a cara amaçada de tanto dormir,o que me deixou mais envergonhada.Soltei-me de sua mão que pela terceira vez segurou a minha."Meu Deus eu nem o conheço!Como pode me deixar envergonha tão facilmente ?"Pensei comigo mesma, sem perceber eu ainda estava encarando aqueles profundos olhos que faziam-me perder tão facilmente,Lasher por sua vez deu um leve sorriso de canto, soltou minha mão e andou em direção do carro.Estava quente por dentro e ver aquele lindo sorriso me fez ficar pior.
Andei pelo estacionamento,até achar a saída, quando fui atravessa-lá o carro parou em minha frente fazendo-me dar um pulo para trás.Ele abaixou o vidro do passageiro, olhei para dentro enquanto mandava-me entrar, como se eu ficasse hipnotizada obedeci a sua voz entrando no carro.Logo ele acelerou,me levando para longe.
Capitulo 05 - Batimentos
Capitulo 06- Não, eu não tava com ciúmes
Capitulo 05 - Batimentos
Dentro daquele conversível, estava estranho, o silêncio que nele havia, me tormentava.Não fazia a mínima ideia de onde estávamos indo, pela janela conseguia avistar as enormes árvores que me rodeavam.
-Está me sequestrando?-perguntei.
-Você entrou por que quis eu não te obriguei, então não é sequestro-falou com um tom de brincadeira.
O crepúsculo já tinha ido e o céu, agora, estava escuro somente conseguia enxergar, pela janela, as estrelas e a lua cheia que brilhavam naquele imenso céu.De repente ele parou o carro no meio da estrada e saiu, levando consigo as chaves.Abriu a porta do passageiro e me pegou pela mão levando-me dentre as árvores, olhei incrédula para o carro que cada vez estava mais longe.
-Vai deixar seu carro lá-falei confusa.
Ele só assentiu como se não fosse nada de mais.Soltei sua mão me recusando a segui-lo enquanto ele só olhava para mim.Tirei meu celular do bolso discando oi numero de casa, mas nada acontecia.
-Não tem área aqui, ele não vai funcionar-aconselhou-me.
Não me importei e continuei tentando, após tentar quase todos os números da minha lista telefônica, até que por obra do destino acabou a bateria do meu celular ''Ótimo'' pensei.
Estava nervosa, tá bom com um pouco de medo, não era para menos estava no meio do nada com um cara que mal conhecia e provavelmente ele não entregaria as chaves de seu 'super' carro não tinha escolha a não ser ir com ele, não é?
Estava nervosa, tá bom com um pouco de medo, não era para menos estava no meio do nada com um cara que mal conhecia e provavelmente ele não entregaria as chaves de seu 'super' carro não tinha escolha a não ser ir com ele, não é?
Como se ouvisse meus pensamentos deu uma risada baixa talvez para eu não escuta-la.Ele pegou minha mão e começou a me guiar dentre as árvores, pensamentos assustadores não paravam não deixavam minha mente em paz, tentei respirar fundo "Somente pensamentos bom, Hillary, tudo ficara bem" como eu poderia ter pensamentos bons ele podia fazer o que quiser comigo e eu nem tinha para onde fugir.Tentei me acalmar mais uma vez e comecei a imaginar, ou tentar, coisas boas.Logo surgiu em minha mente um paraíso, pelo menos para mim, um belo campo de flores com todas que eu pudesse imaginar, rosas de todas as cores, margaridas e copos de leite, logo em seguida uma bela cachoeira, rodeado por árvores como o lugar em que eu estava, mas era claro e podia escutar as belas aves cantando.
Meus passos foram diminuindo conforme eu andava e ele parou em minha frente, me fazendo abrir meus olhos e ver a mais bela e magnifica imagem de todas.Aqueles olhos avermelhados me penetravam como se pudessem chegar até o fundo de meu coração seu cabelo negro e sua pele alva iluminada pela adorável lua cheia, sua roupa que mostravam muito bem seu belo corpo, que era quase como esculpido por anjos, automaticamente, fui com um impulso para mais perto, meu corpo já não me obedecia, estava tão próxima que dava para ver até as manchas mais pequenas de seu rosto, coloquei-me nas pontas dos pés para visualizar o maravilhoso deus grego de mais de perto. Minha mente que estava em branco, se clareou com força, como uma forte luz em meus olhos, me dei conta do que estava fazendo e com um enorme susto dei um passo para trás me desequilibrando e caindo para trás.
-M...Me d...desculpe-estava tão nervosa com o que acabou de acontecer, em meio a luz do luar consegui visualizar um pequeno sorriso que saltou do seus lábios, me fazendo ficar ainda pior.
Virei meu rosto para não ter que olha-lo me deparando onde havíamos chegado, era um lago enorme, refletindo a lua na imensidão do céu, que era coberta pelas nuvens negras, com a aguá cristalizada pela luz das estrelas dando um toque mágico ao lugar.
Enfrentei meus medos e olhei para a pessoa da minha frente.Não tinha como não reparar em sua beleza, a mesma beleza que enxerguei a minutos atrás, só de vê-lo meu coração se derreteu, o mesmo fazendo que ele se acelerasse.Meus batimentos estavam tão fortes que fiquei em panico quando imaginei que ele pudesse ouvi-los.Ele encarou-me com seu belo sorriso, mostrando-me seus dentes brancos e seus lábios vermelhos, atraindo-me, fazendo querer toma-lo para mim.Estendeu-me a mão, fazendo perceber que ainda estava sentada.
-Obrigada-respondi.
-Para o que precisar, bela dama.
A palavra dama me fez corar, por sorte estava escuro e rezava para que não pudesse ver meu rosto.
-Por que me trouxa aqui?-perguntei.
-Pensei que gostasse desse lugar?-respondeu-Geralmente as garotas gostam de coisas assim.
-Eu gostei-disse rapidamente-só não entendi o por que, e você deve ter trazido 'outras' garotas aqui.-não me contei em dizer, mas escondi a raiva de minha voz.
-Na verdade não.Queria te conhecer, não é motivo o suficiente para te chamar para conversar.
-Sabe podia ser em outra hora, e talvez não em um bosque sombrio a noite-falei sarcasticamente.
-É mais tiraria o encanto do lugar!
-Já que me trouxa aqui vamos conversar então.
Andei até uma pedra que havia ao lado de uma árvore e me sentei.Como ela era um pouco grande ele se sentou ao meu lado.
-Ok, do que quer falar-perguntou a mim.
- Hum...-fiz uma cara de pensativa-O que Gaia é sua?-mesmo já sabendo a resposta decidi perguntar.
-Irmã.-respondeu.
-Mas não são parecidos?-comentei.
- Sou adotado.
-O que aconteceu com seus pais verdadeiros?-acho que estava perguntando demais, mas ele mesmo assim respondeu.
-Não sei-disse ele.
-E por que você e Gaia vivem com seu tio?
-Meus pais adotivos morreram!-disse com frieza.
-Me desculpe.
-Não fez nada de errado-dessa vez disse um pouco mais gentil-Bom os pais de Gaia me encontraram na rua, pois meus pais verdadeiros me abandonaram, e me levaram para a casa deles com 4 anos, foi nesse momento em que conheci Gaia, sabe ela não era assim-quase não acreditei em suas palavras-ela era até que bem fofa-arregalei meus olhos"fofa" essa palavra ecoava em minha mente-antes de nossos pais morrerem-continuou-ela só usava rosa, branco e vermelho e vivia andando com uma bonequinha de pano, com dois olhos de botões marrons e um cabelinho loirinho.Mas quando nós completamos 7 anos, bem no dia de seu aniversário veio umas pessoas conversarem com meu pai, minha mãe mandou nós entrarmos no guarda-roupa mesmo sem entender obedecemos.Foi ai que arrombaram a porta de casa com meu pai no braço, morto e mataram minha mãe, sem saber que nos escondiam dentro do guarda-roupa, e foram embora, depois desse dia Gaia ficou assim.
-Me desculpe eu não sabia-estava arrependida com onde a minha pergunta havia terminado.
-Sem problemas-disse vendo que eu estava arrependida- e você por que veio pra cá?
-Eu?-ele assentiu-bom...hum... eu só voltei pra cá com minha mãe.Ficar perto da minha família.
-Você e quem mais?
-Eu e minha mãe-respondi.
-E seu pai?-mesmo que isso fosse um assunto no qual eu não queria entrar também mexi com algo delicado devia essa resposta a ele.
-Não tenho pai-disse indiferente-Não sei quem é, minha mãe me disse que quando eu era pequena eu e ele eramos bem próximos mas não consigo lembrar dele. Simplesmente não consigo.
-Acho que também devo me desculpar.
-Não se preocupe com isso- afirmei com a cabeça.
Depois de passarmos um bom tempo conversando, avisei-lhe que teria que ir para casa afinal não havia dado qualquer sinal de vida para a minha mãe.
Depois de passarmos um bom tempo conversando, avisei-lhe que teria que ir para casa afinal não havia dado qualquer sinal de vida para a minha mãe.
Capitulo 06- Não, eu não tava com ciúmes
Assim que desci do carro, já sabia o que me esperava. Não havia dito nada para Lasher durante todo o percurso, muito menos ele. Abri a porta principal de casa bem de vagar, se estivesse com sorte, minha mãe poderia estar dormindo, mas a televisão estava ligada “Mal sinal”...
-Aonde você estava Hillary?-ela estava no sofá me encarando, o que dizia tudo ,estaria muito encrencada.
-Desculpe mãe meu celular acabou a bateria-disse, de certa forma não estava mentindo, só não completei a verdade.
-Mas aonde estava?-perguntou-me.
-Estava na escola minha mãe. Me desculpe, mas devo ir dormir amanhã tenho que acordar cedo.- falei, já começando a subir.
-Durma bem-disse e eu assenti.
Entrei em meu quarto fechando a porta. Tinha que contar a alguém o que havia acontecido, coloquei meu celular no carregador e fui ao telefone do lado da escrivaninha, digitei os primeiros números que vieram em minha cabeça...
-Alô- responderam do outro lado da linha.
-July? Estava dormindo? Me desculpe se te acordei é que precisava falar com alguém-falei um pouco rápido demais o que me deu a impressão que talvez ela não pudesse ter me entendido.
-Calma amiga o que aconteceu?
Contei a ela tudo o que havia passado, desde o ocorrido com a professora, até a minha mãe, não escondi o fato de ter meu coração batendo rápido enquanto olhei para Lasher. Pela primeira vez em minha vida me senti assim, enquanto morava em New Hampshire namorei alguns garotos mas nenhum fez o que o Lasher havia me causado.
-Poderia ser que você tenha se apaixonado por Lasher Tousend?- falou, me fazendo corar.
-O...O q...que vo...você...está di..dizendo? C...Claro que n...não-estava me xingando por haver gaguejado isso com certeza havia feito ela tirar conclusões precipitadas.
-Hillary você está apaixonada-disse ela rindo.
“Estou bem envergonhada, não preciso ficar mais”
-Mas e como fica, a irmã dele te odeia!-comentou ela.
-Já disse que não estou apaixonada-falei-preciso desligar amanhã acordamos cedo.
-Ok! Bye Bye, mas você está apaixonada por ele não adianta esconder, hehehe, Tchauzinhu- Desliguei o telefone e fui me deitar.
Me encontrava, novamente, em um bosque no meio da noite, logo reconheci o mesmo sonho de antes, mesmo que quisesse acordar não conseguia, como se minha mente estivesse sendo controlada por algo, ou ,alguém. Dessa vez o sonho se prolongou, seu rosto começou a aparecer, em meio as sombras consegui visualizar seu maligno sorriso. Acordei desesperada , com uma enorme dor de cabeça, foi quando me dei conta que estava no chão, e provavelmente havia bati do minha cabeça em algo. Olhei para o relógio do lado de meu telefone, que marcava 5:30 de qualquer jeito iria acordar depois de alguns minutos. Levantei-me morrendo de dor, desarmei o relógio que já iria tocar e fui ao banheiro. Tomei banho, prendi meus cabelos em uma trança de lado, coloquei uma calça jeans preta e uma blusa vermelha, da mesma cor que o meu cabelo, minha jaqueta de couro e um colar com um H brilhante, de Hillary, um anel com rosas que havia ganhado de presente de aniversário ano passado e brincos com pedras pretas. Desci as escadas indo diretamente para a cozinha, depois de tomado um belo café-da-manhã, arrumei minha bolsa e me dirigi para a porta da principal.
Não demorou muito para chegar ao colégio, já havia aprendido o caminho então não precisava de mais ninguém para me acompanhar. De manhã o colégio era diferente, além de ser claro, havia muita movimentação, encostei-me no muro do portão principal a fim de esperar minhas amigas.
Assim que elas chegaram fomos para dentro do colégio, como a minha aula era longe de onde elas teriam as delas, tive que ir sozinha.
Andava até minha aula de química quando avistei Lasher em um corredor, não devia ter me visto pois continuou andando.Ele entrou em uma das salas abertas, me deixando curiosa.Fui me aproximando da sala, planejando dar-lhe um susto, mas uma mulher entrou na sala, não qualquer uma, não era sua irmã, era a professora Lara, depois que ela entrou, fui me aproximando mais , escutando sua conversa com ele...Podia não ser uma boa coisa, se me pegassem estaria encrencada mas a curiosidade falava mais alto...
-Como foi seu encontro ontem Lasher-disse em um tom sensual, o que começou a me deixar com um pouco de raiva.
-Não lhe devo satisfações Lara.
"Como assim Lara você deve chama-la de professora, PROFESSORA e não SOMENTE LARA" pensei, enquanto minha raiva aumentava.
-Ora Lasher não poderia ser mais gentil?Não tem ninguém aqui!-aquela conversa estava me dando muita MUITA raiva.
-Não, não posso, sabe muito bem o por que!-Para!Que por que?
-Isso aconteceu a muito tempo não poderia apenas esquecer.
"ESQUECER O QUE?"
-Não é feio escutar a conversa dos outros- disse uma voz atrás de mim.
Encontrei um par de olhos azuis, me olhando.
-Taylor-exclamei um pouco alto demais.
-Quem está ai-disse Lasher.
-Ops!Se ele me encontrar aqui to frita- falei.
Taylor sem pensar duas vezes, segurou minhas mão e começou a correr comigo.Pela primeira vez tinha reparado na aparência de Taylor, ele tinha o cabelo loiro, que caia em suas brilhantes safiras, tinha a pele um pouco bronzeada, e poucas sardas.Assim como Lasher tinha um bom corpo físico, era pouco maior que eu.
Paramos de andar quando chegamos ao gramado atrás do colégio, o mesmo que eu havia adormecido.Não pensava que era a única a conhecer o tal lugar, mas confesso que me surpreendi em ele conhece-lo.
Estávamos ofegantes por ter corrido, corremos quase o colégio inteiro, com medo de sermos pegos pela professora.Ao lembrar dela a raiva me tomou novamente.
-Obrigada-disse me dirigindo a ele.
-Ao seu dispor-respondeu-me.
Sentamos embaixo a enorme árvore, para descansar.
-É feio escutar a conversa dos Hillary-disse ele-mas o que você sabe?-perguntou-me, enquanto começava a rir.
-Nada!Me assustaram na hora, não é senhor Taylor-comentei fingindo estar brava.
-Desculpe-me, não foi por querer senhorita Hillary-disse.
Começamos a rir, e então me dei conta que ainda estávamos de mãos dadas, me deixou um pouco corada, mas não foi como o Lasher que fez meu coração derreter ou acelerar meus batimento, meus pensamentos se redirecionaram a ele, a noite anterior, e novamente meu coração começou a bater forte, inclinei minha cabeça para o lado, encostando a mesma no ombro de Taylor, poderia ser estranho estava tão perto de Taylor e meu coração não se agitava com isso, mas com apenas um pensamento Lasher fazia o mesmo disparar."Meu Deus Hillary você nem o conhece pare com isso" era o que minha mente dizia mas meu coração não queria lhe obedecer.Taylor provavelmente ouviu meus batimentos e segurou um pouco mais forte minhas mãos, o que me tirou de minha fértil imaginação, tirei minha cabeça de seu ombro o que o mesmo segurou-a com as mãos, agora estávamos nos olhando de perto, novamente, consegui ver seus brilhantes olhos quando ele começou a se aproximar...
-O que você está fazendo-escutamos.
Com o susto, Taylor já havia soltado meu rosto e nos encontramos Lasher nos encarando, ele poderia estar estado com raiva disso, pois encarava Taylor como se fosse o matar, e ele o encarava também.Taylor se levantou o que me assustou, pensei que iria bater em Lasher, mas o mesmo deu um acenos com as mãos para mim e passou reto, se dirigindo para dentro do colégio.
-O que estava fazendo?-disse Lasher, praticamente gritando comigo.
"Estava me interrogando , espera não era ele com a professora a poucos minutos atrás, ele não tinha o minimo direito de me INTERROGAR"
-Não lhe devo satisfações-respondi com o mesmo tom de voz que me perguntou.
-Você chegou ontem aqui e já está com namorado?Garota rápida você!-aquela frase havia me tirado do sério, como eu poderia estar pensando nele enquanto estava com uma pessoa tão maravilhosa como Taylor, devo ser mesmo uma idiota, para ter feito isso.
-Você é a única pessoa que não me pode dizer isso, não era você que estava a poucos minutos com a professora Lara-estava tão brava que deixei escapar a única frase que me entregava, fazendo-me na mesma hora colocar minhas mãos na boca.
-Então era você-disse sarcasticamente .
-Hãn...eu...eu estava passando na hora e escutei a conversa-disse, com certeza ele não iria cair nessa mais tinha que tentar-Com licença.
Me dirigi a porta a fim de não ter que olhar para ele, mas seus braços me pararam, e suas mão me forçaram a encara-lo.Seus olhos me controlavam no lugar não me deixando sair dali, sentia minha pele esquentando, provavelmente estava começando a corar-me, meus batimentos estavam se alterando novamente.
-Não é legal escutar conversas escondida Hillary-disse, mas não frio, dessa vez era gentil enviando-me calor.
-Não quero ter que escutar isso de você-respondi mas minha voz só saia rouca fazendo-me um tom gentil e quente como a dele.
-E não precisa ficar com ciúmes Hill...
-Não tenho ciúmes de você- respondi envergonhada.
-Não foi o que pareceu...
- Não, eu Não estava com ciumes- e começamos a nos encarar.
Estava perdida em seu olhar, mas como sempre algo nos atrapalhava, e novamente foi uma ligação, dessa vez ele atendeu, me liberando.Assim que me largou passei por ele e entrei dentro do colégio, com o rosto ainda quente.
Havia perdido a primeira aula por causa do ocorrido, então me dirigi as duas segundas que era com uma nova professora, por sorte tinha a mesma aula com a Thalita e Lorelay. Sentei-me perto das duas e esperei as aulas acabarem.
Assim que o sinal soou, nos liberando ,segui com elas em direção a porta, e avisei as mesmas que tinha que ir a biblioteca, precisava de um livro, e adorava ler.Por sorte Thalita acompanhou-me.
A biblioteca do colégio era perto do refeitório. Era linda e decorada com desenhos de anjos no teto, com a parede pintada de coral e mesas artesanais em seu meio com poltronas de couro e quadros com paisagens penduradas nas paredes dando um certo acolhimento ao lugar.Nela havia poucas pessoas, as tais chamadas "NERDS" e uma mulher, com cabelos amarrados em um coque meio solto, de óculos com armação pretas e uma roupa simples, um conjunto de moletom marrom. Andei com Thalita em meio as enormes prateleiras até chegar na minha parte favorita "ROMANCE" entrei nela e dei uma olhada nos livros que adorava, criações de Shakespeare o drama de Romeu e Julieta e vários outros escritores famosos, enquanto passava a mão pelos livros acabei por derrubar alguns, fazendo um enorme barulho e todos que estavam na biblioteca me olharem inclusive a bibliotecária, dei um aceno para avisar que estava tudo bem e comecei a recolher os livros, um deles me chamou a atenção, estava todo empoeirado, tinha uma capa vermelha de veludo estava sem titulo tinha apenas um desenho em seu centro, o desenho de uma rosa, e nada mas, não havia nem autor, nem nome ou editora, apenas a rosa e o mais estranho ele estava tinha uma fechadura. Coloquei os livros na prateleira exceto ele, fui até a bibliotecária com o livro na mão, estava decidida iria leva-lo, após a mesma me registrar no sistema do computador central peguei meu livro e o guardei em minha bolsa, que havia levado e fui ao refeitório junto a minha amiga me encontrar com nosso grupo.
Capitulo 07-Surpresa
Depois da aula fomos recebemos um mensagem de July nos avisando que estaria no jardim atrás da escola. Fomos ao seu encontro e perguntamos o por que dela não ter ido, acredita que ela respondeu simplesmente que não estava afim... Eu e Thalita ficamos olhando pra ela como se tentássemos acreditar que ela havia dito aquilo mesmo. Ficamos conversando até que decidimos ir para casa.
Assim que cheguei em casa, encontrei um bilheta de minha mãe avisando-me que ela havia ido ao mercado comprar algumas coisas que faltavam.Subi direto para meu quarto coloquei, peguei meu pijama e fui tomar um longo e demorado banho, já que não havia ninguém em casa para chamar minha atenção.
Assim que liguei o chuveiro, na aguá quente lembrei-me que havia esquecido a toalha em meu quarto, mas decidi pegá-la depois, afinal meu banho estava completamente relaxante
Meu maravilhoso banho acabou, mas era necessário minha pele já estava começando a ficar enrugada por causa da água .Sai do banheiro e fui ao meu quarto, enquanto gotas d'água encharcavam o chão, peguei minha toalha branca que estava em cima da cama, e comecei a me secar, enquanto pensava nele mais ainda.
Tum...Tum...Tum
Escutei, eram mais batidas fortes, como estava sozinha em casa me pareceu mais um daqueles filmes de terror, o que me assustou...
Tum...Tum...Tum...
-Já vai-gritei.
Descendo as escadas, ainda enrolada na toalha, olhei pelo olho mágico da porta principal, mas não avistei nada até que novamente o barulho soou, mas dessa vez vindo do andar superior.Corri para cima e tentei procurar o som, nessa altura eu já havia pegado uma faca da cozinha. Abri todas as portas menos uma a que mais me atormentava, a porta do meu próprio quarto. Quando cheguei nela, comecei a abrir ela lentamente e quando a abri por completo, saiu de dentro do lugar várias luzes, uma mistura de verde a azul intenso, logo meu corpo foi pego por aquele estranha luz e me puxou para dentro do quarto.Ele estava frio, e escuro, a luz que havia me puxado, agora, era pouca e ela saia de dentro da minha bolsa, a mesma que havia levado pro colégio.Aos poucos fui me aproximando dela, e por impulso a abri completamente, fazendo algo sair de dentro dela desesperadamente, o livro que eu havia pego na biblioteca agora estava flutuando, em frente de meu rosto, eu já estava de joelhos e a faca já havia caído da minha mão.
O livro se abriu com força, fazendo o cadeado que o trancava se despedaçar a minha frente.Uma luz forte tomou o quarto, uma luz clara quase que branca, tentei sair de lá ou até mesmo gritar mas meu corpo já não me obedecia, eu apenas consegui fechar os olhos para tampar a claridade, e quando eu o abri de volta, a luz havia sumido e o que estava agora na minha frente era terrivelmente assustador...
****
Era de manhã, conseguia sentir o pouco raios de sol que batiam em meu rosto, aos poucos consegui abrir meus olhos, até então cansada pela noite anterior.Levantei e peguei minha roupa afinal iria sair com minha prima, iriamos aproveitar o sábado inteirinho no shopping, inclusive iriamos nos encontrar com as meninas...
Assim que saio do banheiro me deparo com uma figura me encarando, com olhos perolados e boca vermelha, com o susto de ver aquele ser perto de mim, foi impossível não começar a gritar e até mesmo cair no chão, e lembrei da noite anterior...
Assim que consegui visualizar, sobre a luz o que saia do livro, me deparei com uma criança de, mais ou menos, 10 anos com cabelos brancos curtos, e olhos incrivelmente brilhantes, com boca vermelha sangue e pela quase por transparente, ela segurava o livro entre as pequenas mãos abertas e me olhava profundamente, o medo que me atormentou quela hora era o mesmo que se apossou de mim neste exato momento.
Havia gritado o suficiente para acordar o bairro inteiro até minha mãe aparecer na porta do meu quarto assustadas, provavelmente com meus gritos...
-Hillary o que foi??-me perguntava.
Só conseguia apontar para a estranha criatura em minha frente que colocou um sorriso brincalhão em seu rosto me fazendo ficar pior ainda.
-Hillary pare com isso não tem nada ai!- aquelas palavras deram o sentido ao sorriso, será que somente eu conseguia enxerga-lá, enxergar aquele monstro vestido no corpo de uma criança.
Minha mãe ao ver não iria responder apenas saiu do quarto avisando que depois conversaríamos, provavelmente pensava que era louca por causa dos gritos.Estava ainda sentada no chão pois não achava forças para me levantar...
-Ela não pode me ver-comentou a criança-E a propósito sou Victoria prazer em conhece-la!-disse ainda com o sinistro sorriso no rosto.
-O que você é?- eram as únicas palavras na minha cabeça e as únicas que me davam mais medos.
-Tecnicamente sou uma criança aprisionada em um livro por 500 anos- respondeu mas agora sem o sorriso, como se aquilo lhe trouxera más recordações.
-Um fantasma- comentei, fazendo ela uma cara manhosa e chorona, apenas assentindo.
Naquele momento não estava com medo dela, afinal ela era uma criança ainda, uma criança mais velha que eu, mas ainda tinha um coração puro, tecnicamente puro.Dessa vez me levantei afastando-me dela, que sentou na minha cama e aos poucos fui me aproximando daquele rosto angelical, assim que estava próximo o bastante ela se agarrou em mim me abraçando, com aquele ato me assustei, mas não arranjei forças para solta-lá, pois agora o temível fantasma estava derramando em minha roupa, lágrimas de dor, e com sentimento materno só consegui abraça-lá.
Ela havia me contado sua história, que quando estava viva pensaram que era uma bruxa, e assim aprisionaram seu espirito no livro, queimando seu corpo.Sua história era horrível, e ficamos conversando a manhã inteira, como ela não tinha corpo ou qualquer tipo de lugar para voltar a não ser para dentro daquele livro, decidi deixa-lá em casa, afinal ela por ser um espírito não precisava de nada, nem mesmo de descansar pois o ar que entrava em seu corpo saia sem ter lugar para ir, e minha mãe não poderia a ver.
Assim que a deixei em casa e segui para o lugar de encontro, no qual havia marcado com Mary, fiquei pensando "se ela existe, e o tudo que eu imaginava poderia ser real agora, quer dizer que existe outros seres 'místicos' ao meu redor, e tudo o que eu poderia temer também existem?" eram perguntas que iria fazer a ela quando chegasse...
Não demorou muito para chegar ao meu destino, no qual minha adorável priminha se encontrava, já me xingando pelo atraso, e seguimos para o shopping enquanto inventava uma desculpa para não parecer que sou completamente LOUCA.
****
-Olha quem está ai?-disse alguém, me fazendo virar para identificar a voz, que já suspeitava quem era.
-July, Carol, Lo pensei que nem viriam mais- disse ao me levantar abraçando cada uma.
Minha tarde havia sido proveitosa, comprei várias peças de roupas, sapatos e acessórios; havíamos ido ao cinema, assistir uma comédia romântica, muito 'fofa, de acordo com Carol' o que fez July ficar reclamando, pois mal-conseguia assistir o filme, Mary também havia aproveitado as compras, comprando para si um belo vestido verde, e eu comprei uma blusa de mangás compridas toda preta, e estampada com uma caveira, assim como uma saia também preta e um tênis, meio colorido que Lo havia escolhido, disse que era um presente, mais nesse caso eu que paguei.
Meu dia estava ótimo, fora o assunto com a pequenina fantasminha, mas acabou ficando um pouco ruim ao ver uma pessoa, meio que inesperada naquele lugar.E quando eu digo pessoa inesperada você pode ter certeza que é ele, Lasher Tousend, o garoto por qual eu tinha uma 'queda' desde o dia da floresta, e ainda por cima, ao olhar para meu lado consigo distinguir o olhar malicioso que July me lança, ' que ótima amiga eu fui arranjar', mas não foi tão ruim encontra-lo lá, e a roupa que usava quase me fez derreter em uma poça de água, mas como não notá-lo, usava uma regata preta, que mostravam seus músculos, e uma calça jeans, junto com um all star clássico.Sinceramente tive que encostar em July para não cair.
-Posso falar com você?-perguntou a mim, que me surpreendeu bastante.
Olhei para minhas amigas que me lançavam olhares ambiciosos e maliciosos, e junto com um olhar de despreocupação, mandando eu falar com ele.
-Claro vamos no estacionamento, disse me dirigindo a porta de entrada que não estava muito longe pelo simples fato de eu e elas estávamos prontas para ir para casa.
-Bom eu estava pensando se você não teria algo para fazer hoje a noite-disse sério e frio, que quase me fez parecer que não havia feito um pergunta.
-Não que eu me lembre...
-Ótimo-interrompeu-me, vamos sair quero terminar aquela nossa conversa, então te pego as 20:00.Tchau- disse também frio e ríspido, e eu não me conformava em "ele não haver me dado um direito de escolha, quem ele pensa que é??Um Rei. E eu fiquei olhando com a maior cara de idiota enquanto o via indo embora com seu super carro".
Capitulo 8-Encontro Mortal
Andava até minha aula de química quando avistei Lasher em um corredor, não devia ter me visto pois continuou andando.Ele entrou em uma das salas abertas, me deixando curiosa.Fui me aproximando da sala, planejando dar-lhe um susto, mas uma mulher entrou na sala, não qualquer uma, não era sua irmã, era a professora Lara, depois que ela entrou, fui me aproximando mais , escutando sua conversa com ele...Podia não ser uma boa coisa, se me pegassem estaria encrencada mas a curiosidade falava mais alto...
-Como foi seu encontro ontem Lasher-disse em um tom sensual, o que começou a me deixar com um pouco de raiva.
-Não lhe devo satisfações Lara.
"Como assim Lara você deve chama-la de professora, PROFESSORA e não SOMENTE LARA" pensei, enquanto minha raiva aumentava.
-Ora Lasher não poderia ser mais gentil?Não tem ninguém aqui!-aquela conversa estava me dando muita MUITA raiva.
-Não, não posso, sabe muito bem o por que!-Para!Que por que?
-Isso aconteceu a muito tempo não poderia apenas esquecer.
"ESQUECER O QUE?"
-Não é feio escutar a conversa dos outros- disse uma voz atrás de mim.
Encontrei um par de olhos azuis, me olhando.
-Taylor-exclamei um pouco alto demais.
-Quem está ai-disse Lasher.
-Ops!Se ele me encontrar aqui to frita- falei.
Taylor sem pensar duas vezes, segurou minhas mão e começou a correr comigo.Pela primeira vez tinha reparado na aparência de Taylor, ele tinha o cabelo loiro, que caia em suas brilhantes safiras, tinha a pele um pouco bronzeada, e poucas sardas.Assim como Lasher tinha um bom corpo físico, era pouco maior que eu.
Paramos de andar quando chegamos ao gramado atrás do colégio, o mesmo que eu havia adormecido.Não pensava que era a única a conhecer o tal lugar, mas confesso que me surpreendi em ele conhece-lo.
Estávamos ofegantes por ter corrido, corremos quase o colégio inteiro, com medo de sermos pegos pela professora.Ao lembrar dela a raiva me tomou novamente.
-Obrigada-disse me dirigindo a ele.
-Ao seu dispor-respondeu-me.
Sentamos embaixo a enorme árvore, para descansar.
-É feio escutar a conversa dos Hillary-disse ele-mas o que você sabe?-perguntou-me, enquanto começava a rir.
-Nada!Me assustaram na hora, não é senhor Taylor-comentei fingindo estar brava.
-Desculpe-me, não foi por querer senhorita Hillary-disse.
Começamos a rir, e então me dei conta que ainda estávamos de mãos dadas, me deixou um pouco corada, mas não foi como o Lasher que fez meu coração derreter ou acelerar meus batimento, meus pensamentos se redirecionaram a ele, a noite anterior, e novamente meu coração começou a bater forte, inclinei minha cabeça para o lado, encostando a mesma no ombro de Taylor, poderia ser estranho estava tão perto de Taylor e meu coração não se agitava com isso, mas com apenas um pensamento Lasher fazia o mesmo disparar."Meu Deus Hillary você nem o conhece pare com isso" era o que minha mente dizia mas meu coração não queria lhe obedecer.Taylor provavelmente ouviu meus batimentos e segurou um pouco mais forte minhas mãos, o que me tirou de minha fértil imaginação, tirei minha cabeça de seu ombro o que o mesmo segurou-a com as mãos, agora estávamos nos olhando de perto, novamente, consegui ver seus brilhantes olhos quando ele começou a se aproximar...
-O que você está fazendo-escutamos.
Com o susto, Taylor já havia soltado meu rosto e nos encontramos Lasher nos encarando, ele poderia estar estado com raiva disso, pois encarava Taylor como se fosse o matar, e ele o encarava também.Taylor se levantou o que me assustou, pensei que iria bater em Lasher, mas o mesmo deu um acenos com as mãos para mim e passou reto, se dirigindo para dentro do colégio.
-O que estava fazendo?-disse Lasher, praticamente gritando comigo.
"Estava me interrogando , espera não era ele com a professora a poucos minutos atrás, ele não tinha o minimo direito de me INTERROGAR"
-Não lhe devo satisfações-respondi com o mesmo tom de voz que me perguntou.
-Você chegou ontem aqui e já está com namorado?Garota rápida você!-aquela frase havia me tirado do sério, como eu poderia estar pensando nele enquanto estava com uma pessoa tão maravilhosa como Taylor, devo ser mesmo uma idiota, para ter feito isso.
-Você é a única pessoa que não me pode dizer isso, não era você que estava a poucos minutos com a professora Lara-estava tão brava que deixei escapar a única frase que me entregava, fazendo-me na mesma hora colocar minhas mãos na boca.
-Então era você-disse sarcasticamente .
-Hãn...eu...eu estava passando na hora e escutei a conversa-disse, com certeza ele não iria cair nessa mais tinha que tentar-Com licença.
Me dirigi a porta a fim de não ter que olhar para ele, mas seus braços me pararam, e suas mão me forçaram a encara-lo.Seus olhos me controlavam no lugar não me deixando sair dali, sentia minha pele esquentando, provavelmente estava começando a corar-me, meus batimentos estavam se alterando novamente.
-Não é legal escutar conversas escondida Hillary-disse, mas não frio, dessa vez era gentil enviando-me calor.
-Não quero ter que escutar isso de você-respondi mas minha voz só saia rouca fazendo-me um tom gentil e quente como a dele.
-E não precisa ficar com ciúmes Hill...
-Não tenho ciúmes de você- respondi envergonhada.
-Não foi o que pareceu...
- Não, eu Não estava com ciumes- e começamos a nos encarar.
Estava perdida em seu olhar, mas como sempre algo nos atrapalhava, e novamente foi uma ligação, dessa vez ele atendeu, me liberando.Assim que me largou passei por ele e entrei dentro do colégio, com o rosto ainda quente.
Havia perdido a primeira aula por causa do ocorrido, então me dirigi as duas segundas que era com uma nova professora, por sorte tinha a mesma aula com a Thalita e Lorelay. Sentei-me perto das duas e esperei as aulas acabarem.
Assim que o sinal soou, nos liberando ,segui com elas em direção a porta, e avisei as mesmas que tinha que ir a biblioteca, precisava de um livro, e adorava ler.Por sorte Thalita acompanhou-me.
A biblioteca do colégio era perto do refeitório. Era linda e decorada com desenhos de anjos no teto, com a parede pintada de coral e mesas artesanais em seu meio com poltronas de couro e quadros com paisagens penduradas nas paredes dando um certo acolhimento ao lugar.Nela havia poucas pessoas, as tais chamadas "NERDS" e uma mulher, com cabelos amarrados em um coque meio solto, de óculos com armação pretas e uma roupa simples, um conjunto de moletom marrom. Andei com Thalita em meio as enormes prateleiras até chegar na minha parte favorita "ROMANCE" entrei nela e dei uma olhada nos livros que adorava, criações de Shakespeare o drama de Romeu e Julieta e vários outros escritores famosos, enquanto passava a mão pelos livros acabei por derrubar alguns, fazendo um enorme barulho e todos que estavam na biblioteca me olharem inclusive a bibliotecária, dei um aceno para avisar que estava tudo bem e comecei a recolher os livros, um deles me chamou a atenção, estava todo empoeirado, tinha uma capa vermelha de veludo estava sem titulo tinha apenas um desenho em seu centro, o desenho de uma rosa, e nada mas, não havia nem autor, nem nome ou editora, apenas a rosa e o mais estranho ele estava tinha uma fechadura. Coloquei os livros na prateleira exceto ele, fui até a bibliotecária com o livro na mão, estava decidida iria leva-lo, após a mesma me registrar no sistema do computador central peguei meu livro e o guardei em minha bolsa, que havia levado e fui ao refeitório junto a minha amiga me encontrar com nosso grupo.
Capitulo 07-Surpresa
Depois da aula fomos recebemos um mensagem de July nos avisando que estaria no jardim atrás da escola. Fomos ao seu encontro e perguntamos o por que dela não ter ido, acredita que ela respondeu simplesmente que não estava afim... Eu e Thalita ficamos olhando pra ela como se tentássemos acreditar que ela havia dito aquilo mesmo. Ficamos conversando até que decidimos ir para casa.
Assim que cheguei em casa, encontrei um bilheta de minha mãe avisando-me que ela havia ido ao mercado comprar algumas coisas que faltavam.Subi direto para meu quarto coloquei, peguei meu pijama e fui tomar um longo e demorado banho, já que não havia ninguém em casa para chamar minha atenção.
Assim que liguei o chuveiro, na aguá quente lembrei-me que havia esquecido a toalha em meu quarto, mas decidi pegá-la depois, afinal meu banho estava completamente relaxante
Meu maravilhoso banho acabou, mas era necessário minha pele já estava começando a ficar enrugada por causa da água .Sai do banheiro e fui ao meu quarto, enquanto gotas d'água encharcavam o chão, peguei minha toalha branca que estava em cima da cama, e comecei a me secar, enquanto pensava nele mais ainda.
Tum...Tum...Tum
Escutei, eram mais batidas fortes, como estava sozinha em casa me pareceu mais um daqueles filmes de terror, o que me assustou...
Tum...Tum...Tum...
-Já vai-gritei.
Descendo as escadas, ainda enrolada na toalha, olhei pelo olho mágico da porta principal, mas não avistei nada até que novamente o barulho soou, mas dessa vez vindo do andar superior.Corri para cima e tentei procurar o som, nessa altura eu já havia pegado uma faca da cozinha. Abri todas as portas menos uma a que mais me atormentava, a porta do meu próprio quarto. Quando cheguei nela, comecei a abrir ela lentamente e quando a abri por completo, saiu de dentro do lugar várias luzes, uma mistura de verde a azul intenso, logo meu corpo foi pego por aquele estranha luz e me puxou para dentro do quarto.Ele estava frio, e escuro, a luz que havia me puxado, agora, era pouca e ela saia de dentro da minha bolsa, a mesma que havia levado pro colégio.Aos poucos fui me aproximando dela, e por impulso a abri completamente, fazendo algo sair de dentro dela desesperadamente, o livro que eu havia pego na biblioteca agora estava flutuando, em frente de meu rosto, eu já estava de joelhos e a faca já havia caído da minha mão.
O livro se abriu com força, fazendo o cadeado que o trancava se despedaçar a minha frente.Uma luz forte tomou o quarto, uma luz clara quase que branca, tentei sair de lá ou até mesmo gritar mas meu corpo já não me obedecia, eu apenas consegui fechar os olhos para tampar a claridade, e quando eu o abri de volta, a luz havia sumido e o que estava agora na minha frente era terrivelmente assustador...
****
Era de manhã, conseguia sentir o pouco raios de sol que batiam em meu rosto, aos poucos consegui abrir meus olhos, até então cansada pela noite anterior.Levantei e peguei minha roupa afinal iria sair com minha prima, iriamos aproveitar o sábado inteirinho no shopping, inclusive iriamos nos encontrar com as meninas...
Assim que saio do banheiro me deparo com uma figura me encarando, com olhos perolados e boca vermelha, com o susto de ver aquele ser perto de mim, foi impossível não começar a gritar e até mesmo cair no chão, e lembrei da noite anterior...
Assim que consegui visualizar, sobre a luz o que saia do livro, me deparei com uma criança de, mais ou menos, 10 anos com cabelos brancos curtos, e olhos incrivelmente brilhantes, com boca vermelha sangue e pela quase por transparente, ela segurava o livro entre as pequenas mãos abertas e me olhava profundamente, o medo que me atormentou quela hora era o mesmo que se apossou de mim neste exato momento.
Havia gritado o suficiente para acordar o bairro inteiro até minha mãe aparecer na porta do meu quarto assustadas, provavelmente com meus gritos...
-Hillary o que foi??-me perguntava.
Só conseguia apontar para a estranha criatura em minha frente que colocou um sorriso brincalhão em seu rosto me fazendo ficar pior ainda.
-Hillary pare com isso não tem nada ai!- aquelas palavras deram o sentido ao sorriso, será que somente eu conseguia enxerga-lá, enxergar aquele monstro vestido no corpo de uma criança.
Minha mãe ao ver não iria responder apenas saiu do quarto avisando que depois conversaríamos, provavelmente pensava que era louca por causa dos gritos.Estava ainda sentada no chão pois não achava forças para me levantar...
-Ela não pode me ver-comentou a criança-E a propósito sou Victoria prazer em conhece-la!-disse ainda com o sinistro sorriso no rosto.
-O que você é?- eram as únicas palavras na minha cabeça e as únicas que me davam mais medos.
-Tecnicamente sou uma criança aprisionada em um livro por 500 anos- respondeu mas agora sem o sorriso, como se aquilo lhe trouxera más recordações.
-Um fantasma- comentei, fazendo ela uma cara manhosa e chorona, apenas assentindo.
Naquele momento não estava com medo dela, afinal ela era uma criança ainda, uma criança mais velha que eu, mas ainda tinha um coração puro, tecnicamente puro.Dessa vez me levantei afastando-me dela, que sentou na minha cama e aos poucos fui me aproximando daquele rosto angelical, assim que estava próximo o bastante ela se agarrou em mim me abraçando, com aquele ato me assustei, mas não arranjei forças para solta-lá, pois agora o temível fantasma estava derramando em minha roupa, lágrimas de dor, e com sentimento materno só consegui abraça-lá.
Ela havia me contado sua história, que quando estava viva pensaram que era uma bruxa, e assim aprisionaram seu espirito no livro, queimando seu corpo.Sua história era horrível, e ficamos conversando a manhã inteira, como ela não tinha corpo ou qualquer tipo de lugar para voltar a não ser para dentro daquele livro, decidi deixa-lá em casa, afinal ela por ser um espírito não precisava de nada, nem mesmo de descansar pois o ar que entrava em seu corpo saia sem ter lugar para ir, e minha mãe não poderia a ver.
Assim que a deixei em casa e segui para o lugar de encontro, no qual havia marcado com Mary, fiquei pensando "se ela existe, e o tudo que eu imaginava poderia ser real agora, quer dizer que existe outros seres 'místicos' ao meu redor, e tudo o que eu poderia temer também existem?" eram perguntas que iria fazer a ela quando chegasse...
Não demorou muito para chegar ao meu destino, no qual minha adorável priminha se encontrava, já me xingando pelo atraso, e seguimos para o shopping enquanto inventava uma desculpa para não parecer que sou completamente LOUCA.
****
-Olha quem está ai?-disse alguém, me fazendo virar para identificar a voz, que já suspeitava quem era.
-July, Carol, Lo pensei que nem viriam mais- disse ao me levantar abraçando cada uma.
Minha tarde havia sido proveitosa, comprei várias peças de roupas, sapatos e acessórios; havíamos ido ao cinema, assistir uma comédia romântica, muito 'fofa, de acordo com Carol' o que fez July ficar reclamando, pois mal-conseguia assistir o filme, Mary também havia aproveitado as compras, comprando para si um belo vestido verde, e eu comprei uma blusa de mangás compridas toda preta, e estampada com uma caveira, assim como uma saia também preta e um tênis, meio colorido que Lo havia escolhido, disse que era um presente, mais nesse caso eu que paguei.
Meu dia estava ótimo, fora o assunto com a pequenina fantasminha, mas acabou ficando um pouco ruim ao ver uma pessoa, meio que inesperada naquele lugar.E quando eu digo pessoa inesperada você pode ter certeza que é ele, Lasher Tousend, o garoto por qual eu tinha uma 'queda' desde o dia da floresta, e ainda por cima, ao olhar para meu lado consigo distinguir o olhar malicioso que July me lança, ' que ótima amiga eu fui arranjar', mas não foi tão ruim encontra-lo lá, e a roupa que usava quase me fez derreter em uma poça de água, mas como não notá-lo, usava uma regata preta, que mostravam seus músculos, e uma calça jeans, junto com um all star clássico.Sinceramente tive que encostar em July para não cair.
-Posso falar com você?-perguntou a mim, que me surpreendeu bastante.
Olhei para minhas amigas que me lançavam olhares ambiciosos e maliciosos, e junto com um olhar de despreocupação, mandando eu falar com ele.
-Claro vamos no estacionamento, disse me dirigindo a porta de entrada que não estava muito longe pelo simples fato de eu e elas estávamos prontas para ir para casa.
-Bom eu estava pensando se você não teria algo para fazer hoje a noite-disse sério e frio, que quase me fez parecer que não havia feito um pergunta.
-Não que eu me lembre...
-Ótimo-interrompeu-me, vamos sair quero terminar aquela nossa conversa, então te pego as 20:00.Tchau- disse também frio e ríspido, e eu não me conformava em "ele não haver me dado um direito de escolha, quem ele pensa que é??Um Rei. E eu fiquei olhando com a maior cara de idiota enquanto o via indo embora com seu super carro".
Capitulo 8-Encontro Mortal
Havia ficado a tarde inteira trancada no quarto pensando se ele viria mesmo. Ele não deveria vir, ele estava com a professora, e ainda tinha a que pensar sobre o fantasma que 'meio' encontrei no livro.
Cansada de pensar nele desci as escadas e fui bisbilhotar a geladeira para ver se encontrava algo que pudesse saciar minha fome. No fim fui obrigada a sair de casa pois minha adorável mãe não comprou comida pronta e a preguiça de ficar no fogão cozinhando foi maior...
Encontrei um restaurante perto de casa, e infelizmente perto do cemitério também. Perto dele do Rei do mundo que me não vai conseguir sair comigo!!Entendeu Sr. Lasher Tousend não vai conseguir.
Entrei no restaurante e me surpreendi, tanto a ponto de sair dele no mesmo instante se não fosse aquela voz me chamar...
_Que surpresa te encontrar aqui Hillary!-disse meio que feliz, o que me deixou com raiva.
_Desculpe Lasher não sabia que trabalhava aqui?Se não nem tinha vindo-respondi com sarcasmo na voz, o que tirou de seus lábios um pequeno sorriso de lado.
_Na verdade sou o dono do estabelecimento, sabe coisa de família -disse a mim sem tirar aquele sorrisinho, para falar a verdade estava me derretendo por dentro mas não iria demonstrar.
_Por acaso sabe de algum lugar onde eu poderia ir sem ter que encontrar com você. por que sério tá me parecendo que você está me seguindo.-falei enquanto encarava seus brilhantes olhos avermelhados.
_Pois saiba que você parece tirar certas duvidas de mim a seu respeito, por que em meu ponto de vista você que está me seguindo Sra. Collyns-falou enquanto se aproximava de mim.
_Sr. Tousend você poderia vir aqui-chamou uma cliente quebrando o clima.
Sai do restaurante na mesma hora que ele foi para longe de mim.
Voltei para casa e me deparei com dois olhos peroladas me encarando junto a pele pálida, sim minha fantasminha. Depois que conversamos concordei em ela ficar aqui e ela passou a me ver como uma irmã mais velha.
_Quem é ele?-perguntou-me curiosa.
_Ele quem?-me fingi de desentendida.
_Qual é Hill vai negar que não sabe quem é o garoto do restaurante?
_Que?E desde quando eu te autorizei a me chamar de Hill em baixinha-disse passando as mãos pelo cabelo dela.
_Hey para! E desde quando eu sou baixinha sou 650 anos mais velha que você.
_Tá vou pro meu quarto.
Eram exatamente 19:30 quando sai do banho, ficava pensando se ele viesse mesmo, e acabei me arrumando, colocando um vestido dourado com uma faixa um preto abaixo do busto junto a uma sapatilha dourada e brincos de corujas com olhos em preto. Fiz um coque alto e deixei duas mexas e minha franja caídas sobre meu ombro. Passei delineador e lápis contornando meus olhos para deixar mais brilhantes meus olhos azuis e passei um batom vermelho. Sinceramente acho que estava bom e se ele não chegasse até 20:15 iria sair. Talvez uma de minhas amigas saibam de alguma festa por perto.
Não demorou muito para o relógio cuco da sala me despertar de minha própria visão do espelho e junto dela o barulho da campainha.Desci as escadas correndo e tomando cuidado para não tropeçar até a grande porta marrom a minha frente.Girei a maçaneta e olhei para frente vendo uma visão que poderia dizer que foi enviada dos céus.
_Vamos Sra. Collyns o jantar nos aguarda-disse ele.
Sim era Lasher e poderia descreve-lo como meu príncipe em seu terno preto riscado com uma gravata vermelha que destacava aqueles brilhantes olhos iluminados pela lua que se encontrava no céu.
Segui junto a ele e entrei em seu carro que em pouco tempo estacionou a frente de um restaurante, para ser sincera uma churrascaria.
Meu jantar foi calmo e silencioso e ele me levou novamente para aquele lindo lugar que esperava só nós sabermos da existência.Podia ser perigoso estar naquela floresta sozinha com ele mais estava lá e não tinha medo. Pelo menos não tanto eu imaginava.
_Por que me chamou para sair?-perguntei a ele.
_Por que sua companhia me agrada-disse e virou-se para mim- simplesmente gosto de estar perto de você.
Aquelas palavras ecoavam em minha cabeça como um disco riscado que sempre repetia as mesmas notas e canções.
_Espere aqui sim vou pegar uma coisa que trouxe a você-disse enquanto se levantou e foi adentro da floresta.
Meu coração batia rapidamente e meus pensamentos só conseguiam pensar em uma única coisa 'NELE' .
O som de passos me despertaram de meus pensamentos...
_Lasher?- disse me levantando e me aproximando do barulho-Lasher é você?
Me aproximei mais até conseguir enxergar uma sombra em meio a pouca luz que conseguiam chegar ao lugar.
_Lasher você está me assustando-disse me aproximando mais da sombra, até que ela se virá para mim, e não pude reconhecer só consegui avistar um liquido preto correndo de seus lábios que sorriam em dentes afiados e longos.
Ele se aproximou de mim e mais luz pegou nele mostrando olhos incrivelmente pretos sem cor ou qualquer tipo de reação apenas o sorriso louco estava em sua face, me virei e comecei a correr dentro a floresta e via ele me seguindo.Corri desesperadamente sem rumo ou direção com o coração batendo a mil, com uma mistura de medo e terror em minha mente, as doces coisas que estavam em minha mente foram apagadas por aquele cena terrível, olhei para trás e continuei a correr até ver sua imagem sumir desaparecer e eu bater em algo fortemente me fazendo perder o equilíbrio.
Antes que meu corpo chegue ao chão sinto braços fortes me envolverem e vejo que é Lasher. Comecei a chorar desesperadamente sem me importar de como minha maquiagem ficaria depois só conseguia pensar em como queria que tudo o que vi fosse um sonho e a pedir para que Lasher me leve de volta para casa.
Capitulo 08-Começando a descobrir
No caminho de volta nem eu nem Lasher falamos uma palavra sequer,o que me deixou incomodada. Mas acho que não posso culpa-lo, e afinal aquela cena foi assustadora demais para mim, ainda não consigo tirar aquele monstro da cabeça.
_Chegamos- anunciou Lasher.
_Obrigado e me desculpe- Não vou negar me sentia culpada por ter estragado o nosso encontro.
De repente ele sorriu, mas não foi um sorriso de ''Não se preocupe'', para falar a verdade não consegui distinguir direito.Deveria ser algo da minha cabeça.
_Esqueça isso!Teremos mais oportunidades!
_Claro, afinal você é Lasher Tousend e não se renderá tão fácil né?
_Isso mesmo- respondeu ele, e foi para casa.
Entrei em casa cansada, e um pouco chateada. Minha fantasminha logo apareceu e com os olhinhos brilhando de curiosidade se aproximou de mim.
_Como foi o encontro?
_Péssimo-respondi.
_Ué o que aconteceu?
_Também quero saber- respondi mais para mim mesma do que para Vic- Eu não sei, estávamos em um lindo lago, Lasher se afastou alguns minutos e eu escutei algo por perto, fui ver o que era, e apareceu um monstro- nesse momento lágrimas já caiam do meu rosto- Parecia um humano, mas tinha olhos pretos,estava coberto de sangue, como se a qualquer momento iria atacar.
_Calma já passou- tentou me acalmar ela,mas sem sucesso.
_Acho que não, ele pode aparecer de novo?
_É provável, mas agora amos dormir que amanhã alguém tem aula.
_Credo Vic pareceu a minha mãe- dessa vez rimos e eu me arrumar para dormir.
****
Não consegui dormir a noite inteira, e quando dormia, mesmo que por pouco tempo a imagem daquele ser maligno aparecia entre meus sonhos como se quisessem que eu não esquecesse dele.
Levantei da cama meia hora antes do despertador tocar e fui me arrumar. Como a manhã estava gélida coloquei uma blusa simples preta de mangas compridas com um sobretudo vermelho pro cima, uma calça jeans e meus all star preto de cano alto, deixei meus cabelos ao soltos e optei por não passar maquiagem. Desci as escadas e fui comer algo antes de ir a escola.
_Dê pé a essa hora meu amor?- perguntou mamãe na porta da cozinha.
_Não consegui dormir.
_Hum...Cheguei em casa ontem e você não estava, gostaria de saber aonde você foi Hillary?- ótimo ela me chamou de Hillary, estou morta.
_Estava na casa de uma amiga fazendo lição acabei perdendo a noção do tempo- Acredite por favor,acredite por favor.
_Tudo bem que isso não aconteça de novo.
_Não se preocupe não acontecerá. Agora já vou indo tudo bem?
_Mas tão cedo minha filha?
_Não quero me atrasar e preciso falar com uma...Minha amiga acho que deixei meu caderno lá hoje.
_Tudo bem vá com Deus e cuidado.
_Sim senhora.
Subi para o meu quarto peguei minhas coisas e fui a caminho do cemitério,sentia que precisa me desculpar com Lasher por ontem a noite.
...
Capitulo 08-Começando a descobrir
No caminho de volta nem eu nem Lasher falamos uma palavra sequer,o que me deixou incomodada. Mas acho que não posso culpa-lo, e afinal aquela cena foi assustadora demais para mim, ainda não consigo tirar aquele monstro da cabeça.
_Chegamos- anunciou Lasher.
_Obrigado e me desculpe- Não vou negar me sentia culpada por ter estragado o nosso encontro.
De repente ele sorriu, mas não foi um sorriso de ''Não se preocupe'', para falar a verdade não consegui distinguir direito.Deveria ser algo da minha cabeça.
_Esqueça isso!Teremos mais oportunidades!
_Claro, afinal você é Lasher Tousend e não se renderá tão fácil né?
_Isso mesmo- respondeu ele, e foi para casa.
Entrei em casa cansada, e um pouco chateada. Minha fantasminha logo apareceu e com os olhinhos brilhando de curiosidade se aproximou de mim.
_Como foi o encontro?
_Péssimo-respondi.
_Ué o que aconteceu?
_Também quero saber- respondi mais para mim mesma do que para Vic- Eu não sei, estávamos em um lindo lago, Lasher se afastou alguns minutos e eu escutei algo por perto, fui ver o que era, e apareceu um monstro- nesse momento lágrimas já caiam do meu rosto- Parecia um humano, mas tinha olhos pretos,estava coberto de sangue, como se a qualquer momento iria atacar.
_Calma já passou- tentou me acalmar ela,mas sem sucesso.
_Acho que não, ele pode aparecer de novo?
_É provável, mas agora amos dormir que amanhã alguém tem aula.
_Credo Vic pareceu a minha mãe- dessa vez rimos e eu me arrumar para dormir.
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Não consegui dormir a noite inteira, e quando dormia, mesmo que por pouco tempo a imagem daquele ser maligno aparecia entre meus sonhos como se quisessem que eu não esquecesse dele.
Levantei da cama meia hora antes do despertador tocar e fui me arrumar. Como a manhã estava gélida coloquei uma blusa simples preta de mangas compridas com um sobretudo vermelho pro cima, uma calça jeans e meus all star preto de cano alto, deixei meus cabelos ao soltos e optei por não passar maquiagem. Desci as escadas e fui comer algo antes de ir a escola.
_Dê pé a essa hora meu amor?- perguntou mamãe na porta da cozinha.
_Não consegui dormir.
_Hum...Cheguei em casa ontem e você não estava, gostaria de saber aonde você foi Hillary?- ótimo ela me chamou de Hillary, estou morta.
_Estava na casa de uma amiga fazendo lição acabei perdendo a noção do tempo- Acredite por favor,acredite por favor.
_Tudo bem que isso não aconteça de novo.
_Não se preocupe não acontecerá. Agora já vou indo tudo bem?
_Mas tão cedo minha filha?
_Não quero me atrasar e preciso falar com uma...Minha amiga acho que deixei meu caderno lá hoje.
_Tudo bem vá com Deus e cuidado.
_Sim senhora.
Subi para o meu quarto peguei minhas coisas e fui a caminho do cemitério,sentia que precisa me desculpar com Lasher por ontem a noite.
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